Chupeta é ruim para os dentes? Entenda quais os riscos

Ver uma criança chupando chupeta é algo totalmente corriqueiro, não é? Afinal, esse é um recurso que as mães e pais usam com frequência, na expectativa de aplacar algum desconforto de seus filhos, que encontram no acessório um item para se acalmar.

No entanto, o uso da chupeta é constantemente criticado. Principalmente, no que diz respeito à formação dental da criança que chupa chupeta. Sendo assim, provavelmente você já deve ter ouvido algo nesse sentido, de que a chupeta faz os dentes crescerem tortos. Mas, isso é verdade?

O hábito de chupar dedo e chupeta traz uma série de desconfianças aos pais. Afinal, será que é tão nocivo quanto dizem? Os dentes realmente são prejudicados pelo ato da sucção? Por isso, vamos aprender mais sobre o assunto e desmistificar, definitivamente, o uso da chupeta.

Acompanhe a leitura!

Chupeta prejudica a dentição das crianças?

É interessante iniciarmos pela maior de todas as dúvidas. Então, é verdade ou é mito, que a chupeta interfere negativamente na formação dos dentes das crianças? Bom, sem mais delongas, podemos responder que, sim, há uma influência que não é de todo boa.

A necessidade da sucção é algo que acompanha as crianças pequenas. Afinal, para os bebês, essa é a maneira que encontram de se alimentar e, por não terem muitos recursos para explanar suas necessidades, eles encontram na sucção um método para alcançar a reposição de alimentos. Além disso, o ato de sugar é um estímulo muscular para a criança e, por isso, se torna algo que ele faz sem nem perceber.

Por isso, mesmo quando estão longe do peito da mamãe, os bebês tendem a procurar outra fonte de sucção. É aí que eles se interessam pelos dedinhos. A chupeta, nesse caso, é uma influência externa, oferecida pelos pais. Afinal, seu aspecto calmante, vem justamente desse hábito da criança: quando estão sugando algo, entendem que estão seguros, tal qual se estivessem se alimentando.

No entanto, a questão é que esse hábito deve sumir juntamente com a amamentação. Já falamos sobre o risco de chupar dedo e hoje falaremos mais sobre a questão que envolve a chupeta. Afinal, seu uso indiscriminado, principalmente durante a troca de dentes (saindo da dentição de leite e indo para a permanente), pode ocasionar mudanças na estrutura dos ossos da face. Consequentemente, gerando um desalinho nos dentes.

Chupar chupeta é menos impactante do que chupar o dedo. Afinal, atualmente existem bicos ortodônticos, desenvolvidos por dentistas e pediatras, que causam menos impacto na estrutura da face. Entretanto, é um hábito que deve ser eliminado assim que possível.

 

Mitos e verdades envolvendo a chupeta

Então, a primeira – e talvez maior – dúvida que envolve o uso da chupeta já foi explicada: sim, é melhor que as crianças não a utilizem por muito tempo. No entanto, outros mitos e verdades também rondam esse hábito que, aparentemente, é tão inofensivo. Vamos ver alguns.

Chupeta entorta os dentes

Verdade. Principalmente após os três anos, que é quando a estrutura óssea do rosto se adequa ao crescimento da criança, toda influência externa se torna arriscada. Além disso, os dentes que estão rompendo seguirão a linha mandibular. Logo, se há modificação nesse alinhamento, a chance de os dentes entortarem é enorme.

Chupeta dá cárie

Mito. O que causa cárie é a falta de assepsia com os dentes da criança. Assim que o primeiro dentinho rompe, já é necessário que os pais tenham cuidados com a escovação. A chupeta, em si, não causa cáries. O que pode acontecer, é que elas levem bactérias até a boca da criança, que podem se acumular sobre os dentes.

Retirar a chupeta da criança causa traumas

Mito. Tudo depende de como será feita essa remoção. Eliminar o hábito da chupeta de modo brusco, vai gerar um impacto negativo na rotina da criança. Por isso, o ideal é começar eliminando aos poucos, após os dois anos de idade, para que, no momento da estruturação óssea da face, ela já esteja livre desse “vício”.

Toda criança que chupa chupeta usará aparelho

Relativamente verdade. Se a remoção da chupeta for feita dentro do prazo adequado e o seu uso não tiver sido constante, as chances de interferência negativa nos dentes da criança são pequenas. Entretanto, caso o uso da chupeta tenha sido muito incisivo, de modo a comprometer o alinhamento dos dentes, provavelmente será necessário utilizar aparelhos ortodônticos que recoloquem os dentinhos no lugar.

 

Chupar chupeta é melhor do que chupar dedo?

Sim. Como já dissemos, a maioria das chupetas são criadas a partir de um modelo anatômico que não compromete tanto a estrutura da face. Além disso, o bico emborrachado e flexível causa uma influência bucal menos rígida na criança, diminuindo a chance de “empurrar” o céu da boca, como acontece comumente em quem chupa dedo.

No entanto, é importante reafirmar que os dois hábitos geram impactos negativos na formação óssea do rosto infantil. Pois, como ela está crescendo, os ossos da face também estão se modificando e esse período é crucial para a estruturação perfeita, sem que seja necessário utilizar aparelhos ortodônticos mais tarde.

Conte com a ajuda do dentista!

Muitas mães e pais evitam usar a chupeta, apenas por medo do momento da retirada dela do convívio da criança. Afinal, é um afastamento que irá causar desconforto ao seu bebê e ninguém quer isso, não é mesmo?

Sendo assim, procure a orientação de um dentista, quando for iniciar essa retirada. Eles poderão te ajudar com métodos e informações, de modo a minimizar o sofrimento da criança e, definitivamente, evitar traumas que envolvem parar de chupar chupeta.

Além disso, eles também poderão te ajudar a compreender quais os melhores tratamentos para a correção dos dentes, caso a criança já seja maior e sofra com as influências da chupeta. Para tanto, o ideal é marcar uma consulta com um dentista e ver quais são as suas opões.

Se você reside no Rio de Janeiro, nas regiões de Zona Norte, Bonsucesso, Olaria, Ramos e Penha, procure a Clínica Jambo. Os profissionais da clínica saberão como te orientar no processo de retirada da chupeta.

A Clínica Jambo trabalha em parceria com os seguintes planos de saúde:

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