Bruxismo: o que é bruxismo e como tratá-lo?

O nome é diferente, mas a condição é bastante conhecida. Se você não é uma das muitas pessoas afetadas pelo bruxismo, com certeza conhece alguém que passa por essa situação. Afinal, o bruxismo atinge cerca de 15% da população infantil e, caso não seja feito nenhum tratamento específico para eliminá-lo, pode acompanhar o paciente até a vida adulta.

Entretanto, apesar de ser uma condição bastante desagradável e que causa problemas à longo prazo, o bruxismo é tratável. Indo além, os tratamentos dessa desordem funcional são considerados simples. E, principalmente, com altas taxas de sucesso.

Portanto, o combate ideal ao bruxismo, é conhecer o seu modo de ação. Quanto mais cedo o paciente for diagnosticado, maior é a porcentagem de chance de eliminar essa condição definitivamente.

Vamos entender melhor como ele afeta crianças e adultos. Acompanhe a leitura!

O que é bruxismo?

Como dito acima, o bruxismo é considerado uma desordem funcional. Logo, isso significa uma reação anômala do corpo, que age de modo desordenado e fora de sua prática comum. Em termos de definição, poderíamos dizer que o bruxismo é o ato de ranger ou apertar os dentes durante o sono. Ou seja, sem uma percepção ativa do que está fazendo.

Sendo assim, é considerado paciente de bruxismo toda pessoa que adquire o hábito disfuncional de ranger os dentes enquanto dorme. A longo prazo, essa condição pode gerar problemas graves na estrutura óssea da face. Em uma condição mais pontual, pode enfraquecer e amolecer os dentes, causando desgastes que exigem tratamento odontológico.

Pessoas que apresentam o bruxismo, tendem a acordar com a mandíbula dolorida, justamente pela ação de apertar os dentes durante a noite. Sendo assim, além da situação que afeta diretamente os dentes e os ossos da face, também é comum que portadores de bruxismo tenham dores no rosto e na cabeça, dada a pressão feita pela ação de rangido.

Sem o tratamento correto, essas situações pontuais podem se tornar mais graves, como alterações disformes dos ossos da maxila e da mandíbula, afetando, diretamente, a articulação da boca. Além disso, o tecido da gengiva também pode ser influenciado, aumentando o inchaço e diminuindo a força da base dos dentes.

 

O que causa o bruxismo?

Não existe uma causa diretamente associada ao bruxismo, para justificar que ele seria o sintoma de uma doença correlacionada. Entretanto, uma série de fatores podem influenciar no aparecimento dessa disfunção, principalmente por motivos relacionados à problemas físicos ou psicológicos.

As causas mais comumente associadas ao desenvolvimento do bruxismo são:

  1. Por fatores psicológicos: ansiedade, picos de estresse, cansaço exagerado, tensão ou momentos de raiva, que podem ocasionar um sono mais desgastante;
  2. Por fatores fisiológicos: problemas relacionados ao alinhamento dos dentes também são recorrentes nos pacientes de bruxismo. No entanto, ele também pode ser desenvolvido por questões relacionadas à dores de ouvido, refluxo estomacal ou, em alguns casos, como um efeito extra da apneia do sono;
  3. Por reação e efeitos colaterais: alguns medicamentos podem desencadear ações de “morder os dentes”, como determinados remédios psiquiátricos (principalmente, antidepressivos). Também, algumas doenças pré-existentes podem apresentar o bruxismo como uma reação automática do corpo, como Parkinson, por exemplo;
  4. Por uso de substâncias: excesso de cafeína, nicotina, álcool e drogas, também estimulam o ranger e apertar de dentes.

 

Quais as maneiras de tratar o bruxismo?

Principalmente por ser resultado de uma série de fatores relacionados a condições físicas e psicológicas, o tratamento para o bruxismo deve apresentar uma combinação de esforços, sendo que o dentista tem papel fundamental nessa situação. Afinal, as possíveis causas do bruxismo podem influenciar no método de tratamento.

Sendo assim, as maneiras de tratar o bruxismo devem englobar ações diretas (que resolverão a questão principal, que é o rangido dos dentes) e indiretas (como o acompanhamento psicológico, prática de exercícios físicos e alterações de medicamentos que podem ocasionar a condição). Em casos onde o bruxismo aparece como uma reação a doenças pré-existentes, o ideal é minimizar a situação pontual, diminuindo o contato entre os dentes durante o sono.

Normalmente, os tratamentos feitos pelos dentistas para o bruxismo, englobam o uso de dispositivos anatômicos, a serem usados durante a noite. São dispositivos moldados para cada paciente, ajustados aos dentes, e que impedem que haja o atrito durante o sono.

Com a menor exposição ao aperto, os efeitos colaterais do bruxismo tendem a diminuir, como o desinchar das gengivas e a diminuição de dentes amolecidos. Entretanto, vale reforçar que esses dispositivos não curam o bruxismo em si. Portanto, o ideal é procurar ajuda de outros profissionais, a fim de encontrar outras maneiras de eliminar a condição disfuncional.

É possível prevenir o bruxismo?

Justamente por ser uma condição que relaciona fatores físicos e psicológicos, a melhor maneira para prevenir o bruxismo, é evitando situações que podem desencadear essa ação disfuncional. Entretanto, é raro que o paciente perceba a condição, antes que os efeitos da ação já estejam causando problemas imediatos, como o desgaste dos dentes.

Sendo assim, a melhor maneira de prevenir o bruxismo, é evitando situações de estresse. Por ser um ato que surge, principalmente, durante o sono, se policiar para evitar o rangido é quase impossível. Por isso, após instalada a condição, o ideal é fazer o tratamento odontológico, para evitar complicações ainda mais graves na articulação da boca, e investir no acompanhamento psicológico.

Então, se você notou que seus dentes estão doloridos e acorda com as gengivas inchadas, procure um dentista. Ele poderá te auxiliar no tratamento para o bruxismo. No Rio de Janeiro, a Clínica Jambo tem apresentado boas opções para a disfunção e com altas taxas de sucesso em seus pacientes.

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